segunda-feira, 28 de abril de 2014

Fumar maconha apenas 1 vez por semana pode deformar cérebro


Fumar maconha ocasionalmente pode danificar estruturas centrais do cérebro, de acordo com um novo estudo divulgado pelo site Daily Mail. Segundo a pesquisa, usar a droga apenas uma ou duas vezes por semana pode afetar o tamanho e o formato de duas regiões cerebrais importantes, ligadas à emoção e à motivação.
Estudos anteriores, realizados com pessoas que fazem uso excessivo da maconha, mostraram que a droga pode de fato “reestruturar” o cérebro. No entanto, este é o primeiro experimento que mostra o efeito com usuários ocasionais. Especialistas da Harvard Medical School e da Northwestern University, de Chicago, analisaram a ressonância magnética de 20 usuários de maconha, com idades entre 18 e 25 anos. Eles compararam as imagens às de cérebros de pessoas que nunca fizeram uso da droga.
As maiores diferenças foram notadas em duas áreas: o núcleo accumbens e a amígdala, que são associados à motivação, às emoções e ao vício. No cérebro dos usuários, o núcleo accumbens apareceu muito maior, enquanto a amígdala se mostrou deformada. Segundo o professor Hans Breiter, o estudo teve o desafio de desmistificar o conceito de que o uso ocasional da droga não está associado a consequências ruins. “As pessoas acham que o uso recreativo não causa nenhum problema, mas nossos dados mostram que não é o caso”, reforça.

A co-autora do estudo, Anne Blood, de Harvard, diz que estas áreas cerebrais são de grande importância. “Elas formam uma base para que você avalie os aspectos positivos e negativos das coisas e tome decisão sobre elas”, pontua. Os resultados abrem novos caminhos para pesquisas que buscam examinar as ligações entre o uso de maconha e as doenças mentais.

terça-feira, 15 de abril de 2014

O fetiche de mulheres por farda é explicado por especialista

Nas últimas semanas as redes sociais foram invadidas com fotos de mulheres em viaturas ou com equipamentos dos PMs
As fardas e os acessórios de policiais são capazes de mexer com a imaginação e com os sentimentos de muitas mulheres ate mesmo de forma inconsciente. Muitas mulheres olham com atenção quando veem um policial ou um bombeiro passar. O que leva o uniforme a tornar um homem mais sexy e atraente aos olhos femininos?.
“O policial chama a atenção das mulheres que muitas vezes imagina ser um homem de pegada forte e dominador ”, diz a universitária Fernanda, 19. “O homem de farda aumenta a libido da mulher, desperta fantasias, uma questão de poder e proteção e acho que toda mulher gosta disso”, diz a gestora de marketing Cláudia, 35, que confessa que já namorou militares que realizava suas fantasias em locais incomuns.
Atualmente, ela diz que não namora nenhum deles. Talvez foram essas fantasias que levaram três mulheres a serem fotografadas utilizando braçais pertencentes às diversas Companhias Interativas Comunitárias (Cicom), que depois foram postadas nas redes sociais.
Cláudia diz que a atração dela por militares aconteceu quando ela ainda era muito jovem. Um dos seus namorados foi um soldado da aeronáutica. Ela recorda que exigia que quando ele fosse encontrá-la que estivesse sempre fardado, inclusive nos momentos de intimidade. Segundo ela, sem a farda perdia toda a graça. “Nós viajávamos na imaginação tendo relações na cabine de um avião com ele pilotando a aeronave entre outras coisas”, conta.
Pior fase
A gestora conta que o segundo namorado foi um marinheiro e foi a mesma loucura. Depois que ficou adulta a atração por homens de farda acabou. Para ela, esse tipo de atração acontece com maior frequência na adolescência.
“As imagens que foram publicadas de mulheres com acessórios da PM demonstra infantilidade. As mulheres maduras são mais cautelosas na sua intimidade. Eu jamais faria isso”, disse. Um tenente-coronel da Polícia Militar, que preferiu não revelar o nome, disse que os militares são muito assediados pelas mulheres que querem a qualquer custo realizar suas fantasias.
Sentir o poder
Há mulheres que pedem para vestir a farda, ser fotografadas no xadrez da viatura e simular uma relação sexual forçada sob a mira de uma arma.
Quando trata-se de uma policial militar, elas preferem a relação com o superior e geralmente criam situações em que aparecem dominando-o. “Elas os mandam tirar a farda para elas deitarem em cima ou para vestirem. Há algumas que chegam a algemá-los” disse.
Elas querem o poder e o prazer
A psicóloga Keyla Oliveira diz que as mulheres idealizam poder, proteção, prazer, dominação e submissão por traz da farda que são o que elas esperam receber dos homens. Há quem olhe e até deseja um militar em serviço porque a roupa que ele usa cria uma expectativa diferente sobre o desempenho sexual da pessoa que é o fetiche.
“O fetiche é um desvio de comportamento que pode interferir na questão da moralidade”, disse a psicóloga. O coordenador do curso de psicologia da Universidade Federal do Amazonas, Sérgio Sócrates Baçal diz que estamos vivendo em uma sociedade de espetáculos e que as pessoas fazem qualquer coisa para estar em evidência e aparecendo. Não importa como. “Esse comportamento é mais que perder a vergonha é estar em evidência pelo avesso. É uma forma tosca de aparecer”, diz.
Há mulheres que querem de qualquer jeito, além de aparecer, e demonstrar poder.
Assédio
Segundo os militares, elas assediam pedindo para pousar para fotos com armas e vestidas com as fardas. Segundo um tenente-coronel, que preferiu não se identificar, elas fazem isso durante as relações sexuais. Um soldado que também preservou a identidade confirma o que disse o oficial. Segundo ele, é comum mulheres jogarem bilhetes para dentro das viaturas com o número de seu telefone. Elas ainda fazem abordagens e até se declaram para os policiais. Segundo o soldado, há mulheres que além da atração pela farda elas ainda preferem aqueles que tem aliança no dedo. Ele ressaltou que são muito assediados.
Loucura- Cláudia apaixonada por farda 
“Eu era fascinada por militares na minha adolescência. Eu estudava em um colégio dentro de uma vila militar da Marinha do Brasil e convivia com os fuzileiros. Eles foram as minhas primeiras paixões. Cheguei a namorar dois deles. A minha paixão era pela farda, eu achava eles lindos, mas quando estavam à paisana eram feios. A diferença deles para os outros homens era que eles tinham mais pegada, músculos fortes e na hora do sexo eu me achava dominada por eles e isso me dava prazer. Depois eu namorei um policial militar que também era forte e a atração era a mesma que eu sentia pelos fuzileiros. Na realidade o uniforme me deixava excitada. Acho que era fetiche que é quando a gente só se realiza quando temos objeto do nosso desejo. No momento não estou namorando militares, mas esses policiais do Ronda no Bairro são gaiatos. Eles dão em cima da gente na cara de pau, passam e vão falando coisas, mas isso não me atraiu mais. Agora eu estou madura.


terça-feira, 8 de abril de 2014

JUSTIÇA:O Sport Recife é o único campeão do campeonato brasileiro de 1987

O Superior Tribunal de Justiça decidiu nesta terça-feira (8/4) que o time Sport, de Recife, foi o campeão do Campeonato Brasileiro de 1987. Em renovação de julgamento na Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça, o Sport obteve a maioria dos votos favoráveis à sua interpretação de uma sentença de 1994.

Com a decisão, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) fica impedida de declarar também o Flamengo campeão daquele campeonato, como fizera em 2011. O resultado influencia também no chamado caso da Taça das Bolinhas, disputada pelo Flamengo e o São Paulo. 
Na sessão anterior, o ministro Sidnei Beneti divergiu da posição da relatora, ministra Nancy Andrighi, no que foi acompanhado pelo ministro João Otavio de Noronha. O julgamento foi concluído nesta terça-feira com os votos dos ministros Paulo de Tarso Sanseverino e Villas Bôas Cueva, também favoráveis ao Sport. 
A relatora acolhia a pretensão do Flamengo. Para ela, o pedido de cumprimento de sentença apresentado pelo Sport depois de a CBF reconhecer o time do Rio também como campeão daquele ano extrapolava o que foi decidido pela Justiça em 1994, que declarou o time campeão, sem definir que ele seria o único. Não haveria, assim, impedimento pela sentença ao reconhecimento de dois campeões naquele ano.
Para o ministro Beneti, porém, ao declarar o Sport campeão, a sentença, mesmo sem adotar explicitamente expressões como “campeão exclusivo”, afirmou ser o time pernambucano o único campeão de 1987. “Campeão é campeão”, asseverou.
Assim, a coisa julgada decorrente da sentença impediria que a CBF alterasse esse resultado, ainda que para reconhecer ambos os times como campeões. Esse entendimento também foi seguido pelo ministro João Otávio de Noronha.
Quórum
O regimento do STJ exige que as decisões em Recurso Especial ocorram por maioria absoluta dos membros das Turmas. Esses colegiados são formados por cinco ministros, exigindo-se, portanto, três votos concordantes para se firmar um julgamento.
Na sessão anterior, dois dos cinco ministros não participaram do início do julgamento. Se os outros três ministros tivessem concordado em um mesmo entendimento, o julgamento poderia ter sido concluído antes. Com a divergência, teve de ser renovado. 
Regulamento
A discussão na origem dizia respeito ao regulamento aplicável à competição. Um primeiro regulamento havia sido elaborado pelos clubes. Depois, outro foi feito pela CBF, mantido válido por força de liminar. Essa liminar foi depois cassada pelo Tribunal Federal de Recursos (TFR) — órgão extinto pela Constituição de 1988.
Com isso, outro regulamento precisou ser editado. Neste, diferentemente do anterior, retirou-se a previsão de uma etapa disputada entre campeões e vices de dois módulos, chamados amarelo e verde. 
Para a sentença de 1994, essa remoção, depois de conhecidos os times, não poderia prevalecer. Como o Flamengo se recusou a disputar essa fase final, o Sport foi declarado campeão brasileiro de 1987.
Campeonato dividido
Em 2011, a CBF reconheceu o Flamengo também como campeão de 1987, por meio de resolução. O Sport então buscou a Justiça, pedindo o cumprimento da sentença de 1994. Notificada, a CBF editou nova resolução, revogando a anterior e declarando o Sport único campeão daquele ano.
Informada da alteração, a Justiça local extinguiu o processo, declarando cumprida a obrigação imposta pela sentença de 1994. O Flamengo então recorreu, afirmando ter sido prejudicado pela decisão.
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região negou o recurso do Flamengo, afirmando expressamente que a sentença havia declarado o Sport “o” campeão de 1987 e não “um” dos campeões. 
Inconformado, o time carioca buscou o STJ, onde se discutiu principalmente o que foi decidido em 1994, se há coisa julgada impedindo o reconhecimento do Flamengo como campeão de 1987 e o meio processual usado para obter a revogação da resolução da CBF. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.


ESTUDO EXPLICA PORQUE MULHERES PREFEREM OS CAFAJESTES



A resposta, segundo o estudo, está nos hormônios femininos e na bagunça que eles provocam na capacidade de julgamento das mulheres. Durante o período de ovulação, esses hormônios acabam influenciando a sua visão do que é um bom parceiro em potencial: elas passam a preferir os homens mais bonitos e sensuais e dar menos importância a fatores como a confiabilidade.
Para chegar a essa conclusão (que está publicada no Journal of Personality and Social Psychology), os pesquisadores mostraram a mulheres perfis de sites de namoro de homens do tipo mais sexy e cafajeste e do tipo mais confiável (o que provavelmente significava que eram bonzinhos, mas não providos de tanto sex appeal). Elas tiveram que avaliá-los durante períodos de fertilidade alta e baixa e dizer, em cada uma dessas ocasiões, como achavam que eles se sairiam como pais caso tivessem um filho juntos.
Resultado: quando as voluntárias estavam sob a influência dos hormônios da ovulação, elas achavam que o homem mais sexy contribuiria mais para tarefas domésticas como cuidar do bebê, comprar alimentos e cozinhar. Segundo Kristina Durante, uma das autoras, nesse período “as mulheres se iludem em pensar que os bad boys se tornarão parceiros dedicados e pais melhores. Ao olhar para eles através dos ‘óculos da ovulação’, o Sr. Errado vira o Sr. Certo”.
Em um segundo teste, as coisas ficam mais interessantes (para as voluntárias): elas tiveram que interagir pessoalmente com atores do sexo masculino que fizeram os papéis de cafajeste sexy e pai confiável. Isso também aconteceu duas vezes, uma durante seu período de ovulação e outro durante baixa fertilidade. E de novo as mulheres na primeira condição acharam que o bad boy (e não o PAI confiável) contribuiria mais para o acolhimento de uma criança.
Mas olha o truque desses hormônios para empurrar as mulheres para os braços do cafa: a ilusão do bom pai só vale para a hipótese de eles terem um filho com elas, não com outra mulher. Quando tinham de responder que tipo de pai um homem assim seria caso tivessem um filho com outra pessoa, elas eram rápidas em apontar os seus possíveis defeitos. No entanto, caso elas próprias fossem a mãe, a coisa mudava de figura e os bad boys viravam um ótimo pai para seus filhos.